PaaS para Aplicações Contenerizadas
Plataforma como serviço para aplicações em contêineres
O desafio na implantação de microsserviços
- Os microsserviços são cada vez mais comuns — seja para cargas de trabalho Telco ou de TI.
O maior exemplo é a plataforma 5G SA e sua nova arquitetura baseada em serviços (SBA).
Nesse contexto, as operadoras buscam uma plataforma que permita implantar e gerenciar múltiplos clusters de Kubernetes e cargas de trabalho de forma centralizada, incluindo ferramentas para adicionar monitoramento, observabilidade, rastreabilidade, bancos de dados e pipelines de CI/CD, de maneira simples e sem sobrecarregar as atividades das equipes de desenvolvimento e manutenção. - É aqui que o PaaS desempenha um papel crucial, oferecendo um conjunto de ferramentas que agregam valor ao processo de implantação e administração dos clusters de Kubernetes.
Quais problemas uma plataforma PaaS ajuda a resolver?
A implantação de aplicações ou funções de rede contenerizadas atualmente depende de múltiplas ferramentas, por exemplo:
- Balanceador de carga: garante que todo o tráfego de entrada seja distribuído dentro da nuvem, assegurando alta disponibilidade.
- Repositório para imagens e charts: é importante ter um repositório privado dentro do ambiente cloud-native, evitando hospedar na internet nossas imagens e charts.
- Armazenamento persistente: seja aproveitando os discos internos dos servidores ou soluções externas do tipo SDS.
- API Management: permite expor facilmente as APIs de uma aplicação.
- Message Brokers: responsáveis por gerenciar a comunicação entre diferentes módulos de uma solução baseada em microsserviços.
- Controle de identidade e acesso: garante quem pode acessar as aplicações e quais permissões possui.
- Service Mesh: adiciona uma camada de observabilidade, segurança do tráfego e políticas de controle.
- CI/CD: possibilita criar pipelines para que o processo de entrega e liberação de software seja contínuo e automatizado.
Se houvesse apenas um cluster de Kubernetes, o fornecedor da aplicação ou da função de rede precisaria instalar e manter todas essas ferramentas manualmente.
Com uma plataforma PaaS, é fornecido um conjunto integrado de ferramentas que centraliza a instalação e a manutenção, oferecendo maior autonomia e eficiência operacional.
Princípios-chave na implementação de uma solução PaaS para aplicações contenerizadas
Acreditamos nos seguintes princípios em qualquer implementação de uma solução PaaS:
Tecnologias Abertas: Atuam como o principal habilitador para uma implantação econômica, com o nível adequado de maturidade, independência de fornecedor e preparo para o futuro.
Implantação On-Premise: Permite alcançar a funcionalidade desejada e garantir a proximidade dos usuários com suas aplicações, além de oferecer desempenho ideal.
Modelo Horizontal: Implementando clusters de Kubernetes independentes dos fornecedores de aplicações, este é o único modelo que transfere o controle para o operador, garantindo a máxima compatibilidade entre diferentes provedores de aplicações/funções, sem abrir mão do conhecimento e do controle.
Transição para Contêineres

As novas tecnologias estão nos levando a migrar de ambientes baseados em máquinas virtuais para ambientes baseados em contêineres, a fim de aproveitar os benefícios dessa tecnologia, que incluem escalabilidade, portabilidade, flexibilidade, segurança, entre outros.
Por isso, as grandes empresas estão começando a desenvolver suas aplicações em ambientes baseados em PaaS, que lhes permitem obter os mesmos benefícios da nuvem pública, porém utilizando infraestrutura segura, com menor custo, sob controle total da empresa e sem exposição à Internet.
Mesmo no mundo convergente de Telco + TI, uma plataforma PaaS unificada é um modelo conveniente para implantar cargas de trabalho típicas de programação, bem como aplicações Telco intensivas, como exigem as novas funções de rede 5G Core atualmente.
Quais funcionalidades uma solução PaaS para aplicações contenerizadas deve ter?
- Uma solução PaaS deve oferecer funcionalidades que tornem o desdobramento de aplicações o mais simples possível, incluindo:
- Multi-cluster: o desdobramento e gerenciamento centralizado de múltiplos clusters de Kubernetes reduz a carga operacional e maximiza a eficiência na implantação de aplicações.
- Monitoramento e análise centralizada: permite a criação e personalização de painéis de análise de métricas, traces, logs, alarmes e eventos — tanto da infraestrutura quanto das aplicações.
- Gestão de acesso e identidade: funcionalidade essencial que permite integrar e gerenciar usuários e/ou interoperar com sistemas de controle de acesso existentes na organização (como, por exemplo, o Active Directory).
- Armazenamento de dados como serviço: se as aplicações precisam de um banco de dados relacional, não relacional ou em memória, ele deve poder ser implantado como parte da infraestrutura, aliviando essa carga do fornecedor da aplicação.
- Service Mesh: em um ambiente baseado em microsserviços, ter observabilidade e rastreabilidade do fluxo de dados é fundamental para uma operação adequada e para a liberação de novas versões.
- GitOps: com clusters dedicados onde é possível desenvolver, testar, criar imagens e enviá-las ao repositório, para depois atualizar as implantações.
- Message Brokers: essenciais para estabelecer a comunicação entre diferentes componentes de uma arquitetura de microsserviços, garantindo escalabilidade segura e sem perda de mensagens.
- API Management: possibilita gerenciar o processo de design, publicação e documentação de APIs em um ambiente seguro.
- Multi-cluster: o desdobramento e gerenciamento centralizado de múltiplos clusters de Kubernetes reduz a carga operacional e maximiza a eficiência na implantação de aplicações.
O WhiteCruiser é a plataforma PaaS para aplicações contenerizadas da Whitestack. Multi-cluster e altamente escalável, oferece um marketplace onde é possível encontrar todas as ferramentas necessárias para a implantação simples de aplicações em um ambiente seguro.
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